sábado, 16 de abril de 2011

2* Carta para a tua paixão;

Devo-te tanto, meu homem! Em tempos, ensinaste-me a lutar por aquilo que eu realmente queria mostrando-me assim, o que era o verdadeiro amor e o significado da palavra ''amar''. Deste tudo por tudo por nós, nunca me deixando para trás em momento algum e sabendo contornar todos aqueles obstáculos que mais pareciam pedras e que nos iam aparecendo á frente. Pedras essas que todas juntas, dava para construir um castelo, só te digo isto. Quando te conheci eu sabia que estava a olhar para um amigo e quem sabe talvez mais e assim o foi. Sabia que no teu ombro tinha uma protecção como se fosse uma pequena parte de ti. Ocupaste um grande espaço no meu coração deveras importante. Acima de tudo, soubeste-me amar e respeitar e quando tudo terminou naquele outubro, eu sabia que iria sentir falta de ti ; falta de nós. Diariamente, observo cada sitio onde revivemos lindos momentos e sinto saudade, saudade daqueles abraços que só tu sabias dar, da maneira mais simples como me limpavas as lágrimas e criavas um sorriso nos meus lábios, da maneira como dependiamos um do outro e, agora, que já nada disso existe, choro pelo teu apoio, carinho e amor. Já muitos meses passaram e a mesma dor continua. Aquele espaço outrora preenchido por ti, tornou-se num túmulo aguardando assim pelo dia em que voltes e que me relembres tudo o que me ensinaste. foste marcante para mim, da maneira que mais ninguém o foi.