segunda-feira, 21 de novembro de 2011



29* Carta para a pessoa a quem queres contar tudo, mas que tens medo de o fazer.

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Esta carta (talvez por comando do destino) veio mesmo a calhar, fazendo-me falar assim de algo que me tem vindo a perturbar imenso. Assunto este que por vezes me faz sorrir, mas que por outras só me traz vontade de o esquecer. Esquecer por medo, por insegurança. Já por não falar das voltas que me dá ao estômago esta situação...
Interessado e próximo, por vezes inseguro e distante é assim que te descrevo depois agora que tudo mudou. Esta situação arrasta-se com o passar dos dias e cada vez mais próxima de tentar algo que já tenho vindo a recear.
Pois bem, já amei e fui amada como já sofri e já fiz sofrer, mas nunca me tinham colocado na situação que estou agora áté hoje. Enrolo-me nos lençóis, viro de lado para lado retorcendo-me, penso e reflicto, mas nunca encontrei resposta para. Talvez não haja e o segredo deste rumo continue no mistério, qui sa.
A verdade é que o que antes designavamos de surreal, agora é das mais puras realidades e é isto que me atrofia a mente (coração?)
Contudo, sei que de qualquer forma continuarei a sentir-me bem e protegida a teu lado porque tu és assim mesmo, um pilar para mim.