quarta-feira, 4 de maio de 2011

12* Carta para a pessoa que mais odeias ou para aquela que te causou mais sofrimento


Foram demais as vezes que te liguei, as cartas que te escrevi (aquelas que não quiseste nem abrir), as mensagens que te mandei ás quais tu fazias questão de dar desprezo. Agora reflicto e pergunto a mim mesma se valerá a pena continuar a dar indicios de que só te quero a ti, visto que nem ás minhas palavras mais crueis ligas. Tornas-te-te tão frio e orgulhoso, que já nem notas o quanto me magoas. Já não choro por ti, mas ainda sinto raiva dentro de mim, pois parece que já nem sequer na tua vida existo. Nos meus dias de maior felicidade, só com poucas palavras desnecessárias, consegues torná-lo no pior, e isso não admito. Não tens qualquer direito de abrir a porta da minha vida e brincar com a minha felicidade. Se queres fazer parte dela, tudo bem. Aceito-te de braços abertos, sem qualquer ressentimento, agora lembra-te ... se a tua intenção / objectivo for magoar-me, será tudo recíproco e terás tambem a tua dose de sofrimento.
Sofrimento esse que vou querer assistir da primeira fila, sem pagar bilhete.